domingo, 5 de outubro de 2008

Requiem por uma FAIA...

Para quem conhece Leiria, não será difícil localizar esta imagem fotográfica. Foi em Outubro de 2006. Estamos na Alameda do marachão, junto ao Largo do Papa Paulo VI. Esta Faia púrpura morreu em 2007 e os seus restos foram cortados já em Julho/Agosto de 2008. Esperemos que não aconteça o mesmo a outra Faia Púrpura que se encontra neste recanto arbóreo, talvez dos mais típicos e com uma agradável variedade de espécimes: Grevillea robusta, Castanheiro da Índia, Mellia Azedarach, liquidâmbar, acer falso-plátano, tílias, faia púrpura e uma catalpa recuperada.
Não teria sido possível diagnosticar a tempo alguma possível doença que a acabou por vitimar?
Para mim, que há mais ou menos 4 anos venho a acompanhar mais atentamente a evolução das árvores de Leiria, foi uma grande perda...

Tive oportunidade de chamar a atenção, com frequência, para o estado desta faia, no meu blogue "dispersamente"...

Aliás, dois posts abaixo, mostro o perfil desta faia, com os ramos já secos...

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ulmeiros e Cedros em Leiria

Só se vê um bocadinho do Ulmeiro, no canto inferior direito. Mas tenho várias outras fotos que lhe são especialmente dedicadas.
O Ulmus glabra(*) do Jardim Luís de Camões em Leiria, mal se nota no meio do foco principal destas fotografias. A ideia era fotografar as pinhas, ainda verdinhas, dum Cedro de grande dimensão e muita idade. No canto NW do jardim, virado para a Praça Paulo VI.
Esta entrada é dedicada, em particular, ao "dias-com-arvores" depois de lá ter deixado um comentário acerca dos Ulmeiros e da doença que os vem afectando de há bastante tempo.
(*) Pode-se apreciar esta árvore sem folhas e num maior enquadramento aqui.
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Recanto de encantar - em Leiria

As folhas duma faia púrpura
Uma visão geral dum recanto encantado, junto à Ponte do Bairro dos Anjos: liquidâmbar, melia azedarach, faia púrpura, padreiro bastardo...
Uma rola no cucuruto duma faia no mesmo enfiamento daquela cujas folhas são apresentadas acima. Esta, quanto a mim, secou. Já este ano...
No mesmo recanto também se podem observar um negundo e uma tília. Lá está a faia que terá secado este ano. Uma pena!
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terça-feira, 20 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Provedor do Ambiente

* Neste endereço pode observar-se mais uma daquelas atitudes que só muito dificilmente se justificam. O abate de mais uma árvore pública.
Pela minha parte tenho-me vindo a envolver cada vez mais na luta pelas árvores e pela sua conservação nos espaços públicos, sejam rústicos, sejam urbanos. Mas particularmente os urbanos como Leiria, cidade e concelho. Cada dia que passa, há mais alcatrão, pouco empedrado e muitíssimo betão.
Depois admiramo-nos das reacções bruscas e violentas da própria Natureza, talvez a tentar repor as coisas nos seus lugares.
Será que nos estamos a esquecer que somos um ponto ínfimo na imensidade do Universo?...
Que o Planeta Terra nem se veria ao microscópio se o enquadrássemos no conjunto do Universo, mesmo que fosse só a parte que nós, homens, já conseguimos localizar e antever?
E lembrei-me de propor: Porque não um Provedor do Ambiente, competente, independente, incorrupto, com poderes para actuar?
-
(meu comentário no post do "sombraverde"):

É caso para perguntar. Para quando um Provedor do Ambiente? E iria mais longe. Eleito pela Assembleia da República e com poderes para actuar cautelarmente face a denúncias.
Não estou a brincar. Nem o caso é para brincadeiras. O Futuro do nosso Planeta está em jogo.
E a maior parte dos homens andam completamente alheios à necessidade imperiosa de cada um de nós fazer a sua parte pela preservação das nossas árvores, espaços verdes, cultivar produtos agrícolas, proteger os jardins públicos, reivindicar nas Autarquias mais acção em prol do Verde.
Há que abrir os olhos e reparar na Natureza de que fazemos parte integrante.
Enquanto é tempo!
António
ps: parabéns, Pedro, pelo reconhecimento que está a ter pelo trabalho incansável no "Sombraverde".

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Lódão bastardo


Estas fotografias foram tiradas recentemente na Rua Henrique Sommer em Leiria. O nome desta árvore é Lódão bastardo e encontra-se em variadíssimos lugares, praças, ruas e escolas (Ver Escola Amarela, por exemplo).

Família: Ulmáceas
Espécie: Celtis australis
Grupo: Folhosa
Altura: 15 a 30m

Espécie meridional de plena luz que aprecia o calor, suporta climas com períodos estivais secos, pluviosidade baixa e possui boa resistência ao vento. Pouco exigente quanto ao solo, aceita-os pobres em húmus, de húmido a seco e pH ácido ou neutro, mas suporta bem os calcários. Cresce até 1200 m de altitude.
No entanto, o lódão-bastardo ou agreira, encontra condições óptimas sobre solos ricos e húmidos, como as margens dos rios e os prados húmidos.
Propaga-se por semente, (necessita certas condições para germinar), por estacas e rebenta bem de raíz e de touça.
Crescimento lento; vive em média 200 anos podendo chegar aos 600 anos.

Fazem parte da mesma Família: o lódão-bastardo-americano (Celtis occidentalis) assim como os ulmeiros (Ulmus). Todas são ulmáceas com folhas assimétricas na base. No entanto, distinguem-se bem através dos frutos (os ulmeiros dão frutos achatados, secos e alados enquanto que os frutos do lódão são globosos e carnudos), como também pelas folhas (as dos ulmeiros são uninérvias na base e as do lódão têm três nervuras na base).
info com base aqui
Ver também aqui

domingo, 20 de abril de 2008

Esteva




TAXONOMIA
A esteva (Cistus ladanifer L.) pertence à família Cistaceae. Esta contém 8 géneros e mais de 160 espécies. São um elemento importante dos matos existentes nos ecossistemas dos climas mediterrânicos, principalmente nos solos não calcários onde são muitas vezes a espécie dominante.
CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS
É uma planta perene de crescimento rápido. Tem usualmente um porte arbustivo, podendo atingir alturas de 2.5 m, ainda que normalmente não ultrapasse os 2 m.As folhas são inteiras, compridas e estreitas alcançando 10 cm de comprimento e 1.5 cm de largura. Estão desprovidas de estípulas, têm uma inserção oposta e estão agrupadas aos pares. As folhas não possuem pêlos na página superior mas estão cobertas de pêlos estrelados na inferior. Quando são jovens, estão fortemente impregnadas de uma substância pegajosa, denominada ládano, que tem um aspecto brilhante e se cola às mãos e roupa. As folhas velhas têm uma coloração grisalha.As flores são solitárias e grandes, podendo ter 10 cm de diâmetro. Possuem 3 sépalas e 5 pétalas de cor branca, podendo ter por vezes uma coloração púrpura na sua base. Cada flor individual dura apenas um dia, existindo, no entanto, uma longa sucessão destas.O fruto é uma cápsula globosa com 7-10 compartimentos.

(in Naturlink)
- Esta referência ocorreu-me porque comecei a reparar, de há uns anos a esta parte, nas minhas deambulações de trabalho, à volta de Leiria, principalmente nas bermas das estradas, esta flor muito alva e, nalguns casos, pintalgada por 5 pinceladas de cor púrpura. E assim cheguei à, pelos vistos, vulgar, esteva, que ocorre por muitas das zonas de mato do centro e sul de Portugal.

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quarta-feira, 26 de março de 2008

Choupal

Um aspecto dum choupal existente nos arredores de Leiria, margens da Ribeira do Sirol, perto da via aérea que segue para os Pousos vindo da zona da Rua Paulo VI.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Olaia nos Marinheiros

Fotografei esta olaia em meados de Dezembro de 2007. Já estava a ficar no fundo da gaveta das imagens arquivadas no computador.
O ângulo da foto vai de Norte para Sul, eram para aí umas 3 horas da tarde. Mesmo ao lado da Capela dos Marinheiros.
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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Freixo na encosta nascente do Castelo de Leiria

As folhas do freixo a despontarem, este ano...

Um freixo, na encosta nascente do Castelo de Leiria, junto ao Horto Municipal. Quantos anos terá esta árvore?

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Roteiro de Árvores de Leiria em Janeiro de 2008

Cedros no cemitério dos Pinheiros, Marrazes, 5 km a NE de Leiria.
Uma araucária num casarão semi-abandonado, à subida da Rua de N. Sra. Amparo (ladeira do Ceiça) na direcção dos Marrazes. Nesta casa viveu um dos primeiros radioamadores de Leiria, a quem nós chamávamos familiarmente o Zé do Hotel por ser dono do Hotel Eurosol em Leiria. Ainda não há muitos anos lá tinha a torre e antenas da sua estação de rádio (amadora). E assim se vão perdendo as nossas referências vivas de épocas marcantes da nossa vida.
Choupos no Largo Cónego Maia, em Leiria. Perspectiva de quem entra no Parque de estacionamento da Zara e olha para trás.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Árvores na Av. Sá Carneiro - Leiria

Note-se que no separador central foram plantadas, alternadamente, grevilleas robustas e ameixieiras de jardim (prunus pissardi)
. Leia-se o texto do post desta data no "dispersamente":
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